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Às vezes, o difícil de aceitar totalmente meu adolescente interior é...
Se eu fosse mais magnânimo com o meu eu-adolescente...
Se eu reagisse melhor às necessidades do adolescente...
Uma das maneiras como o meu eu-adolescente poderia contribuir para minha vida é...
Uma das coisas que aprecio no meu eu-adolescente é...
Estou começando a suspeitar que....
Se eu me permitisse entender o que estou escrevendo...
Trabalhando com esse processo na terapia, observei que alguns clientes resistem com tenacidade ao
trabalho porque, dizem eles, eram adolescentes tão confusos, solitários e atrapalhados que literalmente não
queriam nada com aquela entidade. Eles esquecem-se de que aquela entidade agora mora dentro deles e
que é A SI MESMOS que estão repudiando.
Alguns dos inícios de sentença já citados foram propostos para resolver essa questão. Por exemplo,
ao completar a sentença Quando meu eu-adolescente sente-se ignorado por mim... meus clientes
produzem conclusões (para minha surpresa) como: ele se comporta mal; ele fica rancoroso; ele me obriga a
fazer coisas bobas; ele fica tolo e desafiador; ele faz com que eu me sinta confuso; ele faz com que eu aja
como se tivesse metade da minha idade; ele me faz imprudente; ele me faz irresponsável, e assim por
diante. Então, ao completar frases como Se eu reagisse melhor às necessidades do adolescente...,
eles produzem conclusões como: ele se enterneceria; ele seria menos desconfiado; ele me ajudaria, em vez
de lutar contra mim; ele se sentiria parte de mim; ele me permitiria usar meus conhecimentos; ele não me
envolveria em coisas das quais devo me distanciar; ele não seria tão rebelde; elenão seria tão triste, e assim
por diante.
Essas conclusões falam por si. Quando declaramos guerra a nós mesmos, criamos um adversário que
não podemos vencer. Quando nos aceitamos e nos respeitamos, criamos um amigo e um aliado.
Como fiz em relação ao eu-criança, quero oferecer algumas sentenças mais adiantadas para o eu-
adolescente. Comece com Quando eu tinha 13 anos... e continue com Uma das coisas que meu eu de
13 anos precisava de mim e nunca conseguiu é..., depois Quando meu eu de 13 anos tenta falar
comigo... e então Se eu quisesse ouvir meu eu de 13 anos com aceitação e simpatia..., a seguir Se
eu me recusar a apoiar o meu eu de 13 anos... Faça então o mesmo com todos os seus eus até os 19
anos (ou além, se de fato quer ser ambicioso). Você se sentirá mais inteiro e mais integrado do que jamais se
sentiu em toda a sua vida.
Então lembre-se do quarto exercício proposto para integrar o eu-criança e adapte-o para o eu-
adolescente. Use a imaginação para localizar aquele eu diante de você. O que vocês dois imaginam que
podem sentir, olhando um para o outro? E se vocês tivessem de estender os braços num gesto de afeição e
confiança, como se sentiriam? E se você abraçasse esse eu (como se abraça um adolescente, não uma
criança), comunicando-se, não com palavras, mas com mãos, braços e corpo, enviando mensagens de
simpatia, apoio e amor, como seria sua experiência? Faça isso e descubra. Preste atenção em todos os seus
sentimentos. Persevere, não importa a reação do seu eu-adolescente. Curando o adolescente, você cura a si
mesmo.
Sei que este exercício parecerá estranho a muitos leitores. Sozinho no quarto criando uma relação
para alimentar o adolescente que você já foi? O que isso tem que ver com a forma como se sente hoje? Se
fizer o exercício talvez não uma vez só, mas muitas vezes descobrirá a resposta.
O exercício exige apenas dois ou três minutos. E, no entanto, insistindo todos os dias durante um ou
dois meses, você notará uma diferença no modo de vivenciar a si mesmo. Acabará a guerra que você vem
travando inconscientemente há anos. Se você mantiver um diário durante esse período e, a cada poucos
dias, escrever meia dúzia de conclusões para a sentença Estou começando a sentir... terá uma noção
mais clara do seu progresso.
O simples compromisso de fazer esse exercício, bem como os outros que o precedem, aumentará sua
auto-estima, pois a implicação é que você se considera merecedor deste tipo de esforço. Quando, e se, você
se sentir relutante em fazer o esforço, talvez a pergunta que deva considera é: O QUE TENHO A FAZER,
QUE SEJA MAIS IMPORTANTE?
Capítulo 7 Viver responsavelmente
Homens e mulheres que possuem uma elevada auto-estima têm uma orientação ATIVA e não
PASSIVA perante a vida. Eles assumem plena responsabilidade por conquistar o que almejam. Não esperam
pelos outros para realizar seus sonhos.
Se existe um problema, perguntam: Que posso fazer a respeito? Que linhas de ação são possíveis
para mim? . Não se lamentam: Alguém tem de fazer alguma coisa! . Se algo deu errado, indagam: O que
me passou despercebido? Em que calculei errado? . Essas pessoas não se permitem entrar em orgias de
culpa.
Em resumo, elas aceitam a responsabilidade pela própria existência.
Segundo o princípio das causas recíprocas já discutido (atos que são causa de uma boa auto-estima
são também expressão de uma boa auto-estima), as pessoas que assumem a responsabilidade de sua própria
existência tendem, a partir daí, a GERAR uma auto-estima saudável. Na medida em que passamos de uma
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